Olá malta!
Neste post resolvi falar sobre como é complicado lidar com alguém que tem distúrbios de ansiedade ou depressão. Não é fácil para nós, mas também não o é para quem nos ama e nos quer ajudar a superar. De tal forma, que, por vezes se perdem eles próprios (exatamente o que me aconteceu a mim) e, para que isso não aconteça é crucial seguir algumas pequenas regras e alguns pequenos conselhos. Mais uma vez digo que não sou profissional algum e que devem sempre pedir ajuda a quem realmente sabe. O que se segue são apenas conselhos para que, de alguma forma, eu consiga melhorar um pouquinho o vosso sofrimento.
São 6 coisinhas muito importantes que, no meu caso e no caso de quem me ajuda fez e faz toda a diferença:

1- Muito importante! Saber lidar com a própria personalidade e cuidar de si próprio para que depois possam ajudar quem realmente tem a "doença" . Ou seja, ajudar, sim senhor, mas sempre criando limites de sanidade mental, para não se perderem de si próprios, como falei.
Falo por experiência própria, porque normalmente tomo os problemas dos outros como meus e vejam onde isso me levou.

2- Estar presente, ser presente, ser uma pessoa com quem se possa realmente contar, quando se precisa e quando não se precisa. Porque faz sempre falta ter alguém com quem partilhar a nossa dor.

3- Ser compreensivo. Entender que a pessoa não controla o seu estado, que ansiedade e depressão, são doenças não só mentais, como também físicas. Isto passa pelo perceber que a pessoa se vai tornar preguiçosa e antisocial, mas que isso é uma fase e não faz parte da pessoa, na maior parte dos casos. Comigo acontece muito mesmo e só eu sei o que luto contra isso, mas quando se tem alguém que entende e nos ajuda a lutar, faz logo toda a diferença!

4- Tentar sempre e em todos os casos manter presente a real e verdadeira personalidade da pessoa, lembrando-se sempre do porquê de gostarmos dela, das coisas boas que ela tem. Que nem tudo é mau.
Eu sou o exemplo perfeito disto. Para mim é crucial que não se esqueçam do meu verdadeiro eu, que não se afastem de mim só porque estou assim. Tenho um medo ridículo que me deixem por causa disto. 

5- Fazer com que a pessoa socialize e saia, mas ao mesmo tempo entender o que ela quer e não a obrigar a realizar nada que ela não queira. Não me obriguem nunca a fazer o que não quero, sinto-me completamente fora de mim, eu sei perfeitamente que tenho de sair e qie isso é o melhor para mim, mas se eu não quero, não quero e ponto final. 

6- Por fim e também muito muito importante, lembra-la sempre o quanto elas são importantes para vocês e que a amam incondicionalmente, tentando sempre parabeniza-las pelas pequenas conquistas do dia a dia,  porque já se sabe que estas pessoas têm também muita tendência a diminuir a auto estima e portanto, este é um ponto muito importante mesmo. Mais uma vez é um dos meus medos ridículos, por isso lembrei-me constantemente disso, é o que funciona para mim.